terça-feira, 4 de novembro de 2008

E se tivesse um campeonato?

Ola.
Hoje é um dia especial porque eu consegui a proeza de deixar um louco mais confuso ainda do que ja é tipico de sua doença mental.
Aconteceu que eu estava voltando do meu trabalho - ou seja, de algum lugar bacana onde eu era o unico ser humano que nunca dançou a dança do quadrado num raio de pelo menos uns 5 km - quando eu escuto no meio da rua uma voz de velha gritando "eiiii garotaaaaaaa".

Olhei pra um lado, olhei pro outro e vi que na minha direçao vinha uma mulher em torno dos seus 50 ou 60 anos que eu nao tinha a mais vaga ideia se eu conhecia ou nao.

Eu nao sou boa fisionomista, sabe. Outro dia, por exemplo, sentei bem do lado da minha tia Marina no onibus e fui de uma cidade a outra sem reconhecer a velha. Vale lembrar que a tia Marina sempre marcou presença em todas as festinhas de familia desde a minha infancia, me impossibilitando de elaborar uma desculpa plausivel para o irreconhecimento a nao ser "to com alzheimer" ou "muita droga, né, tia".
Por isso achei que mesmo em duvida, eu devia parar, cumprimentar a mulher e perguntar como andam as coisas antes que minha familia pensasse que eu me revoltei, virei a ovelha negra e decidi ignorar todos os membros.

Parei nacalçada e esperei a tia "sabe la Deus quem" vir ate onde eu estava. Quando ela chegou, eu disse num sorrindo todosimpatico: "oi tudo bem?"

E ela me olhou com uma cara de espanto do tipo:
- o.O, O.o
e enquanto saia correndo, gritou:
- Vamo atravessar. VAMO ATRAVESSAAAAAAAAAAR.

Ai eu comecei a reparar na tia e percebi que ela tava vestida com uma roupa absurdamente colorida e uma maquiagem que num conjunto gritavam:
"xi, acabou meu antipsicotico"

Percbi, entao, que eu estava tentando estabelecer comunicaçao com alguem pior da cabeça do que eu, e que ela tava so passando na rua e cumprimentando pessoas aleatorias. Mas isso nao é nada, o pior é que a mulher saiu de la numa fuga digna de adolescente em filme de terror americano achando que eu era a louca psicotica cumprimentando todo mundo aleatoriamente na rua e, sei la, carregando um machado, um cajado, usando uma mascara do panico?

O que eu nao me conformei facil foi que a cara dela era tao familiar, mas tao familiar e fiquei pensando nisso o dia todo.
Depois acabei chegando a conclusao de que ela tava era numa tentativa meio frustrada de se fantasiar de Emilia do Sitio do Pica Pau Amarelo e por iiiiiiiiiiiiisso eu achei q a conhecia de algum lugar:

- Ola garotaaaaaaaaaaaa


Alias, abraço pro Visconde de Sabugosa e pra Cuca.
Se identifiquem se algum dia eu nao reconhece-los na rua.

13 comentários:

Anônimo disse...

Nem me fala... uma vz ela num me reconheceu na facul uhuhauhauhudhaud

Aline Couto disse...

foi so uma vez e vc ainda ta reclamando...

Anônimo disse...

ela era sua mãe verdadeira
tu foi trocada na maternidade :D
HAHAHAHAHAHAHAHA

Anônimo disse...

(putz que piada mais infame a minha em tempos do datena-anunciando-todo-dia-fedelho-trocado-na-maternidade :/)

Anônimo disse...

A Síndrome de Capgras (ou Delírio de Capgras) é um raro distúrbio no qual uma pessoa sofre de uma crença ilusória de que um conhecido, normalmente um cônjuge ou outro membro familiar próximo, foi substituído por um impostor idêntico. A síndrome de Capgras é classificada numa categoria de crenças ilusórias envolvendo erros de identificação a respeito de pessoas, lugares ou objetos. Pode ocorrer de forma aguda, passageira ou grave.

Síndrome de Paris (minha preferida): é uma síndrome exclusiva de japoneses, que piram ao chegar nesta cidade. Dos milhões que visitam Paris todo ano, aproximadamente uma dúzia sofre deste problema e precisa ser levado de volta ao Japão. Isto ocorre basicamente devido a um grande choque cultural. Alguns turistas que chegam à cidade são incapazes de dissociar a visão utópica que tem de Paris, como aquela vista em filmes como Amélie Poulain, da realidade de uma grande metrópole.

Aline Couto disse...

ahhhhhhhhhhh a de capgras eu ja tinha ouvido falar sim mas nao sabia o nome.
essa de paris pra mim é nova

Anônimo disse...

Pior que eu geralmente sou meio cegueta e assim..pra reconhecer determinada pessoa eu tenho meio que "conviver" com ela,senao nao sei nem quem é, mesmo que seja 1 colega q senta nas cadeiras laaa atras da sala ou 1 parente que eu nao vejo ha no minimo 10 anos.Pior é que tu ainda passa de antipático,mas enfim..NAOSEIQUEMÉMESMO!!..e eu que nao vou andar com 1 placa no pescoço dizendo:Identifique-se.Não é falta de consideração.É cegueira mesmo".

Fabrício Haddad disse...

Oi!
Um amigo mostrou seu blog. Gostei muito! Parabéns!

Unknown disse...

Atualize o Blog, menina. ÒO

Anônimo disse...

Atualize o Blog, menina. ÒO [2]

button pusher disse...

acho que ela nos abandonou e viajou pro Iêmen =/

Adriane Schroeder disse...

Buá, comofäs pra ficar sem meucu?

Anônimo disse...

tá na hora de limpar as teias de aranha do meucu, hein! minha nossa!