Cardápio

Oi.
Eu sei que prometi um post pra ontem e acabei não postando. De verdade, isso aconteceu porque eu ando muito mais preocupada com o meu próprio umbigo do que com todo o resto do mundo e acabei perdendo todo o tempo que eu tinha disponível online procurando minha alma gêmea no Meetme.
Não que eu esteja desesperada e loser o bastante a ponto de ficar procurando homem na internet pra valer - nada contra quem faz isso também, acho óóótimo gente desesperada, loser e com disposição pra ser corna virtual - mas aquele site acaba me distraindo porque é como se eu tivesse num restaurante de homem: você pode procurar entre milhares de opções e pelo ingrediente que quiser. Lá você pode pedir homem de tudo quanto é jeito: com batata, sem batata, com cabelo, sem cabelo, enfim, uma variedade absurda.
Eu, da mesma maneira que quando vou no restaurante, fico numa dúvida desgraçada em relação ao que vou comer escolher. Depois de pensar durante uns 10 minutos, um instinto adolescente idiota tomou conta de mim e eu fui lá e digitei "Grunge" como palavra chave de busca.

Não que hoje em dia me faça muita diferença a droga de música que o cara ouve, que ouça até a Cabritinha Sem Vergonha se for um sujeito bonito e não-mala, mas é que eu aposto minha bunda que se eu escrever "bonito" na palavra chave não vai aparecer nada que preste, afinal são os próprios usuários que determinam suas palavras chaves, e se um imbecil vai lá e escreve "bonito" como palavra chave pra si mesmo, ele já automaticamente não pode pertencer a categoria "não mala", né.

Enfim, enfiei "grunge" e "90's" lá como palavras chave e fiquei esperando o treco me mostrar as almas gêmeas disponíveis pra mim. Aí demorou, demorou, demorou até que apareceu este sujeito aqui:

E eu percebi que provavelmente demorou prq alguém tava dando um jeito de tirá-lo da jaula de leões que ele caiu dentro, né.
Então eu resolvi apertar de novo o botão prq eu tava procurando um homem, não o que restou dele, e aí o meet mandou uma alma gêmea famosa pra mim:

Prq se esse aí não é o 19º membro do Fat Family (tá eu não sei ao certo quantos membros tem no Fat Family prq a cada fotos que eles tiram, essas desgraças tão mais gordas, ocupam mais espaço e parece que sempre tem um a mais) então eu tenho pau e ele usa óculos.

Aí já que o meetme me deu essa idéia de passar o rodo num famoso - oi, se eu fosse um homem eu ia usar todas essas expressões nojentas tipo "passar o rodo" e não ia comer ninguém - eu resolvi ir bolar logo uma maneira pra convencer o Antonio Banderas, que pelo menos é famoso (e bonito) de verdade, a casar comigo: nossos filhos iam ser lindos. Dá só uma olhada no Bandeirinhas:

Bjo tonhãooo! Me manda um iscrepe!
E você, leitor, faça seu bebê também (mas não com o banderas prq eu sou ciumenta).

Ps: Olha, pro pessoal que anda chegando aqui procurando "ai que coceira no meu cu" ou "meu cu tá coçando, papai", é oxiurose, colega. Um comprimidinho via oral de manhã deve resolver.
Boa sorte.

- Meucu com fritas preocupado com seucu comvermes, desde 2008

Minha irmã está gritando sai daí há duas horas no meu ouvido. Reclamem com ela o fato deste post não ter título.

Olha, eu também não gostei do post debaixo e nem vou ler essa merda de novo prq eu me aborreço demais quando as coisas não saem do jeito que eu quero. O único motivo pelo qual vou deixar ele aí é porque ainda me orgulho muito da minha habilidade artística com o paintbrush.

Agora, retomando o senso de realidade, a verdade é que este blog está sofrendo uma decadência desgraçada desde que começaram as férias. Isso porque eu tinha pensado que a partir deste mês a vida ia virar um saco que eu ia coçar o dia todo, mas nada disso aconteceu. Agora eu tô com menos de uma hora e meia por dia ou a madrugada - que é um período no qual eu não funciono direito, como vocês puderam ver- disponíveis pra postar, enquanto eu tinha 4 horas diárias em época de aula (prq assistir aula é pros fracos, os fortes vão pro laboratório de computação escrever besteira).
Então hoje eu pretendo voltar pra casa cedo, sentar a bunda aqui de novo, ler o ego, ler o horóscopo e só levantar quando tiver escrito mais um post (inteligível, juro). Mas enquanto isso, pra não ficar todo mundo entrando aqui e dando de cara com o post de ontem enquanto pensa: "puuuuuuuuutz... isso aqui já foi melhor", deixo vocês com uma imagem pra todo mundo se lembrar que as férias podem estar trazendo a decadência para este blog sim, mas elas não tão esquecendo de dividir um pouquinho da decadência com o Ronaldo também.

Deixo os comentários por conta de vocês.
Bjs.

Quebra Cabeça

Bom dia, são 4 da manhã e eu estou com insônia.
Não era pra eu estar com insônia, sabe. Insônia é coisa pra gente complicada que pensa demais, e eu, além de não ser muito o tipo de pessoa que pensa, sou mais simples que um quebra cabeça de 12 peças GIGANTES do Bob Esponja!

Ou seja:
Se você for míope, você consegue montar.
Se você for uma criança de 4 anos, você consegue montar.
Se você for especial mongolóide (prq só eu sou especial aqui nesse blog), você consegue montar.
E se você não consegue montar é sinal que a mamãe precisa te levar no neuropsiquiatra pra ele te propor aquele exame que consiste na árdua tarefa de encontrar e apontar o nariz da sua própria face (prq vc deve ser meio retardado).

Mas o que me surpreende é que enquanto eu sou um quebra cabeça de 12 peças gigantes do bob esponja, o resto do mundo tá mais pra um daqueles de 1000 peças que montam a figura da Santa Ceia: você pode ser Albert Einstein que mesmo assim sempre vai ser um desafio acertar onde vai a pecinha de cada apóstulo. Fora aquela parte que é toda escura, todas as peças parecem iguais e, por mais que você teste uma por uma, NENHUMA se encaixa no buraco que tá faltando.

Tá acompanhando o raciocínio? Não? Foda-se.
Tá, é brincadeira, eu explico: eu andei conversando com alguns amigos sobre a vida afetiva deles - prq a minha tá tão sem material que eu tenho que falar da alheia, pois é - e o que eu mais escutei foi "Fulano é muito complicado! Fulano me liga hoje e amanhã deixa scrap romântico pra fulana de tal! Eu nunca sei direito o que fazer com Beltraninho, putaquepariu! blablablalbla", então eu resolvi fazer um post sobre a simplicidade humana, sobre sermos claros e inteligíveis de modo que os outros seres humanos não queimem seus miolos tentando montar nossos quebra-cabeças.
Pois então, a espécie de ser humano inteligível está em extinção, tanto que só restamos eu mesma e a Aline Alien como exemplares ainda vivos. Como somos a mesma pessoa e essa piadinha foi péssima, vou dar alguns exemplos de simplicidade humana pra vocês entenderem melhor. Claro que eles serão todos metafóricos, já que a minha intenção é explicar a simplicidade com um post complicado e interpretativo, afinal vocês não são os complicadões? Não adoram uma enrolação das coisas?
Então toma (no cu) aí ó:

Vamos supor que a vida é linda, eu não tenho nem um pouco de facilidade pra acumular gordura na região abdominal, não tô de dieta e meu objetivo é te fazer entender que eu quero muito (e posso)... comer um pedaço deste cheesecake:

Aqui está a maneira como eu, uma pessoa simples, faço:


É auto explicativo, mas: Cheesecake+Eu (jogando meus peitos na cara dos outros, claro) = felicidade

Entenderam, né? Agora vejam como o resto do mundo (você aí que tá lendo inclusive) faria se quisesse comer o mesmo cheesecake:

"... Hummm acho que eu quero um doce...
(silêncio)
Mas não pode ter queijo, nem morango em cima e também não pode ser bolo. E se eu comer um brigadeiro? Não sei...
Vreau sa de brigadă*
Jeg ønsker at Brigadier*
Θέλω να Ταξίαρχο*
اريد ان العميد* "

Traduzindo: *"eu quero brigadeiro" em romeno, dinamarquês, grego e árabe. Isso quer dizer que o outro vai ter que adivinhar que você, ser humano imbecil enigmático, quer cheesecake, sendo que você tá pedindo brigadeiro e em 4 línguas impossíveis de se entender!

E eu não sei direito o que fazer com esse padrão infeliz do pedir brigadeiro em romeno quando se quer cheesecake, sabe. Isso prq eu sei muito bem que a minha mania de desenhar as coisas contribui e muito para o fato de eu estar, neste momento, sentada na cadeira do pc escrevendo um post ao invés de trepando numa hidro de motel. Veja bem, não que eu prefira estar aqui, mas quando você é uma pessoa que joga limpo, você assusta e afasta os outros com uma facilidade absurda. Tanto que até hoje as reações mais comuns aos meus desenhos de cheesecake foram: me oferecer brigadeiro (prq acharam que ninguém podia ser tão claro assim) ou somente sair correndo e gritando com o meu desenho na mão.

E aí, entenderam? Bosta nenhuma? Tô pedindo brigadeiro em romeno pra vocês?
Ótimo, então agora todo mundo sabe como eu me sinto quando tento entender qualquer ser humano. Tchau bjos.

Tá, brincadeira. O que eu quero dizer é que se todas as pessoas podem desenhar o que realmente querem, então porque falam em romeno? Sabe, mesmo que o desenho seja primário, ofensivo e negativo tipo este:

o que poderia ser traduzido como "pau na sua bunda! Tô nem aí pra esse cheesecake de bosta".

...Já tá super valendo pros interlocutores que não falam romeno irem levar a droga do cheesecake deles pra comer em outro canto.

Ps: Este post, como eu já disse, é dedicado a todos os meus amigos e amigas que passam por problemas sérios de comunicação em seus relacionamentos. Bjo pra vocês. Comprem um dicionário e continuem firmes!
Ps2: eu não como mais cheesecake. Engorda e me ataca o fígado.
Ps3: este era o post que ninguém entendia. Se todo mundo continuar não entendendo, eu desisto dele e vou procurar o Dr. Sala amanhã pra ele me dar alguma coisinha que me tire dessa viagem.

O pior pesadelo

Hoje eu tava aqui lendo o ego (prq ainda não consegui resolver o problema do post que ninguém entende) e eu vi que o pobre do Kayky Brito foi levado pra uma reuniãozinha de família depois de seu 1 mês de "namoro" com a a Bárbara Evans.
"Namoro" entre aspas porque eu li outro dia uma entrevista na qual o Kayky dizia que não era namoro não, que eles tavam só se conhecendo melhor, tal e coisa, tipo tirando o dele da reta como qualquer ser humano normal faria na tentativa de evitar um compromisso até o último suspiro.
Então eu acho que alguém precisa avisar o Kayky que almoço/jantar/qualquer confraternização entre sogras quer dizer que ele se fodeu.
Se bem que à essa altura ele já deve ter percebido né não?
Diz aí Kayky tomou?

- Opa, tomei. No cu.

Sabe, eu tenho dó. Tava super do lado do Kayky.
Eu acho que ninguém deveria ser exposto à uma situação tão vergonhosa e com tamanho peso de compromisso como confraternizações entre sogras antes de 1 ano e meio de namoro. E isso só valendo pra pessoas com mais de 27 anos de idade. Antes dos 27 devia ser sem reuniões de família pra ninguém.
Bom, acho que eu não preciso nem falar que durante a vida inteira eu fui uma dessas pessoas que siborram de medo e só assumem um compromisso em situações de extrema impulsividade e burrice, né. Não porque a idéia de me sentir impedida de sair por aí pegando geral me assuste, como o Kayky insinuou que acontece com ele (afinal todo mundo sabe que eu nunca faço muita questão de pegar ninguém mesmo), mas sim porque a idéia de me sentir impedida de, quando eu tiver vontade, passar meus dias sozinha, de pijama, jogada no sofá, assistindo friends e comendo pipoca me assuta E MUITO.

E por isso eu tenho umas histórias ótimas de fuga de compromisso, tipo essa:
Quando tinha 17 ou 18 anos, eu aceitei namorar com um cara que era meu amigo há anos. Aconteceu que um belo dia a gente saiu, ficou junto, ele disse que queria namorar e eu, imbecil, aceitei.
Aí durou dois dias, né.
Tá, na verdade durou 10 segundos porque assim que ele me pediu e eu disse que sim, já coloquei a mão na testa e pensei: puuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuutz.
Eu só digo que durou dois dias porque foi o tempo total que eu levei pra conseguir coragem de assumir que eu tava em casa pra atender o telefone e dizer: "Ah lembra aquele negócio que você tinha me pedido?... então, mudei de idéia."

Depois disso eu só fui aceitar namorar de novo quando tinha uns 21 anos.
Não vou mentir, depois que eu disse sim, novamente coloquei a mão na testa e pensei: puuuuuuuuuuuuuuuuuuutz e aí passei os dois anos seguintes ligando pra minha amiga Camila, chorando desesperada prq queria me esparramar no meu sofá sozinha e de pijama e não tinha tempo.

Então nesses dois anos aí eu acabei enfrentando umas 225 dessas reuniões de família que o Kayky teve que enfrentar na noite de ontem. Da primeira até a última foi sempre torturante: você não pode fazer piadinha de cu, você tem que prestar atenção se está usando o plural (eu normalmente cago pro uso do plural nas situações em que eu posso agir naturalmente), você tem que fazer de conta que é normal, que tá adorando tudo e que também não está sentindo como se cada membro da família tivesse um canhão apontado pra sua cabeça pronto pra mandar uma bala se você fizer alguma coisa errada.

Mas o pior mesmo é quando eles resolvem fazer aquelas piadinhas de "opa e o casamento quando sai?". Eu me lembro de passar mal fisicamente quando me perguntavam quando o casamento ia sair.
Era só me perguntar quando o casamento ia sair que eu corria pro banheiro e vomitava meu estômago vestido de noiva.

E eu espero que ninguém tenha feito ainda essas piadinhas pro Kayky ainda prq quando chega nesse ponto, colega, só milagre salva.
Então eu quero dizer pra ele que ainda há tempo: ainda dá pra sair correndo dessa fria...

...e me dar uma ligadinha prq eu sou maior legal, tô solteira, num obrigo ninguém a conhecer o Jack e pegava Kayky Brito com o pé nas costas.

(gorda de fã clube mode on) BJOOOOOOOO KAYKY, TIAMO ESCRITO MIL VEZES EM 500 ROLOS DE PAPEL HIGIÊNICO (gorda de fã clube mode off)

Ni mim nãoooooooooooooooo.

Ontem de madrugada eu tinha feito um post lindo, grande e chochativo. O problema é que eu tava tão grogue que ele ficou ininteligível pra grande maioria das pessoas, então eu preferi apagá-lo pra reformular a fazer todo mundo pensar que eu não tomei meu antipsicótico antes de ligar o computador.
É por isso que agora eu vou fazer o post mais simples do mundo, muito mais baseado em ilustrações do que nas minhas palavras. Isso prq às vezes a gente faz melhor ficando quieto, coisa que a pobre pombinha praticamente expulsa de seu habitat certamente diria pro Dado Dolabella (se ela falasse):

Antes dos dois primeiros versos de "vem ni mim que eu tô facim facim":

... Depois dos 2 primeiros versos de "vem ni mim que eu tô facim facim":

=*

Tá osso...

...Osso prq se tivesse foda tava bom, né.

Acontece que a minha vida social tá atrapalhando meu blog. E, claro, todo mundo sabe que ter vida social e ser nerd são características que não podem ser componentes de um mesmo indivíduo.
É por isso que a partir de amanhã eu tô abrindo mão da minha vida social e voltando a fazer posts diários. A partir de amanhã porque hoje, em algumas horas, eu preciso estar num teatro assistindo uma gordona vestida de japonesa choramingar no palco enquanto uma magrinha brasileira choraminga muito mais do que ela na fileira K do auditório (eu).
Acontece que eu estou indo assistir a ópera Madame Butterfly e é uma pena que não vão me deixar entrar no teatro com a camisa da campanha de 1996 do prefeito Beto Mansur porque eu imagino que ópera seja bem mais heavy fossa do que ouvir um cd inteiro do José Augusto 25 X no repeat.
Mas vocês sabem que eu me preocupo muitão com a falta do que fazer dos meus leitores e é por isso que sempre que acabo ficando um tempo sem postar e consigo chegar perto do computador, me lembro de você, leitor nerd com menos vida social do que eu, coçando o saco desde quinta-feira e faço questão de sugerir coisas pra fazer enquanto eu não posto. E a atividade sugerida de hoje, aproveitando esse clima sociável que eu estou vivendo, é também uma atividade pra ser feita em grupo:

- Reúna todas as suas amigas nerds e gordas que estão esperando post novo desde quinta e brinquem de roda roda roda pé pé pé. Nuas, claro.

Depois vocês podem até tirar umas fotos, lançar um livro e dizer que é arte.
Ou então vocês podem filmar, jogar o vídeo no youtube e

NUNCA, NUNCA APARECER NEM PERTO DE MIM COM A URL DESSA MERDA.

:)

Meu cu com Fritas - ocupando seu tempo livre de todas as formas possíveis desde 2008.

(Amanhã tem post. Juro, Fábio)