domingo, 20 de abril de 2008

O Pequeno Manual do First Date.

Ontem eu tava dando dica de relacionamento pra um amigo meu e é capaz que eu já tenha estragado tudo pra ele com meus conselhos de "expert" prq, aparentemente, não me basta cagar só a minha vida afetiva com atitudes de burrice extrema, eu tenho que cagar a alheia também agora.
Aí eu fiquei pensando em como essas coisas de relacionamento poderiam ser mais simples se existisse um conjunto de gestos, sinais de fumaça, placas de sinalização ou qualquer coisa explícita e de conhecimento geral que facilitasse a vida dos jacuzobas/inseguros/cagões.
Óbvio que a idéia partiu também da minha própria jacuzobice, principalmente da minha jacuzobice absurda em first dates, prq embora faça uns 25 anos que eu não tenho um primeiro encontro (não prq eu tocarenteepeso200kg, mas prq o meu processo de seleção é rígido demais pra chegar até essa fase - ou prq eu sou um saco e ponho defeito em todo mundo mermo), sei o que é me sentir num campo minado na frente de um sujeito que supostamente eu estaria conhecendo melhor e deixando que ele me conhecesse também, mas de verdade mesmo eu tava sempre estática, calada e com medo de uma explosão a qualquer passo. Isso até eu fazer a primeira piadinha envolvendo serra elétrica e o indivíduo ir embora assustado.

Mas o que importa é que eu tenho a solução pra todos nós, os tebas cagões que nunca sabem o que fazer: o first date's sinalizator, livrator, jacuzobator (whatever, não sirvo pra esse "humor" casseta e planeta) Tabajara.


Consiste no seguinte:

No primeiro encontro, vc se senta à mesa (sei lá, suponhamos que o casal foi tomar um sorvete) com a vítima, diz um oi bem sexy e entrega um livrinho totalmente feito a mão por você. O meu seria mais ou menos assim:



Descrevendo:
- um desenho primário do bob esponja (simbolizando minhas preferências).
- um conjunto das informações essenciais sobre mim. (eu coloco o nome prq na hora do nervoso eu esqueço o meu próprio nome, o seu, o da minha mãe e o do silvio santos)
- outro desenho primário do stickman (simbolizando minhas preferências também).



Durante o encontro, os dois folheiam os livros um do outro, tomam o sorvete e deixam na contra-capa do sinalizator (ou não, cabe ao dono essa decisão) o marcador de aproximação física.
Prq vai me dizer que vc, leitor sabichão, sabe a hora exata de dar um chega pra cá, né? Duvido! duvido! duvido! Ponho meu cu na rifa se vc nunca tiver errado na vida!
Os marcadores de livro seriam vendidos em várias versões, com incrições desde "encostar no dedo mindinho" até "mão boba", pros mais avançados.
Pra dar um fora (prq nem sempre tudo acaba bem, claro) também seria muito mais simples. Surgiriam motivos como: "eu acho que você não desenha tão bem e habilidades artísticas são muito importantes pra mim" ou pros mais sutis: "não consigo entender sua caligrafia, se você fizer um curso, pode até me ligar depois... quem sabe a gente até pode ser amigo e eu te deixo escrever meus cartões de natal pra mim".
Me aguardem, prq um dia eu ainda vou patentear o sinalizator, espalhar pelo mundo e até eu ou o Morrissey vamos nos dar bem nos relacionamentos.
Aliás, é óbvio que eu vou me dar bem prq eu vou ficar tão rica com essa idéia que no meu livro não vai nem precisar ter nada escrito, só umas 20 notas de 100.


(Não me olhe com essa cara, lembre-se que isto foi escrito por alguém que coloca relacionamentos, enterro, velório e missa de sétimo dia tudo na mesma categoria).
Bjos pra minha terapeuta. (prq ela merece)

9 comentários:

Lisandra Gomes Coelho disse...

jacuzoba
taí uma palavra que eu não ouvia desde o teu último primeiro encontro

e, desculpa cortar seu barato, mas já existe um trem parecido. e tecnologicamente mais avançado

os japoneses inventaram um reloginho (ou um radinho, sei lá que porra eletrônica é aquela) que acusa com apitos quando passa perto de você um sujeito compatível

mas gostei do caderno, vou fazer um também com uns desenhinhos de como eu imagino os tacos do ricky martin

(vai ficar na sessão "minhas obsessões")

:D:D:D

Lisandra Gomes Coelho disse...

corrigindo

O taco, não os tacos no plural
eu espero que ele não seja que nem estes peixes com 10 olhos que nascem no Tietê

=/

otto disse...

ué, cadê meu comentário?
eu tava elogiando a obra de arte que foi o bob esponja no livro!

Aline Couto disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Aline Couto disse...

lisandra nao entendi a do taco, a do peixe. por favor desenhe MESMO no livrinho.
essa ideia vai ser uma mao na roda pra vc pelo jeito

Aline Couto disse...

é, cade seu comentario elogiando meu bob esponja depois do tiroteio? ahuahuauha

Aline Couto disse...

tá no post debaixo o comentario

otto disse...

como eu sou burro, comentei no outro ¬¬

Anônimo disse...

HUAAHUHUAHUAHU MIMIJEI AHUAHUHUAHUAHUUAUHAHUAHUA

Esse desenho tem que ser impresso e estampar as ruas do Brasil.

Estampar foi a melhor palavra que eu encontrei ._.