Bom, aconteceu que eu fui trabalhar, aí tô lá naquele inferno de creche, sozinha na sala com aquele bando de criancinha mala (prq qdo chega a estágiária, a professora sempre sai de fininho pra tomar um café interminável) quando eu resolvi que precisava sentar.
O problema é que não tinha cadeira de adulto, só aquelas pequeninhas de plástico pra criancinha. Mas eu tava tão cansada que eu juro que até ouvi a cadeirinha me chamando meio que num mantra assim:
Aí eu resolvi ceder, prq eu sempre tomo as melhores decisões, né.
Sentei e na hora ficou tudo bem. Só que aí um pivete resolveu se enfiar embaixo de uma mesa e eu tive que levantar da mini-cadeira pra tirar ele de lá.
E quem disse que a cadeira queria desgrudar de mim?
Porra nenhuma!
Fiquei com a bunda presa naquela merda de cadeirinha minúscula e, ainda por cima, qdo eu fui me colocar com a cadeira de volta no chão pra tentar desgrudar aos poucos, a bendita começou a esparramar as pernas como se fosse abrir, quebrar e me fazer virar a piada pra 20 crianças de 3 anos de idade.
E a cadeira ficou lá naquela vibe:
E eu já comecei a pensar numa boa desculpa pra dar ao mundo do prq eu ia andar o tempo todo com uma cadeira infantil presa na bunda, até q eu percebi que esse caso não era tão fácil de inventar desculpa quanto o da calça.
Aliás, gente, agora mesmo eu tô postando de uma cadeirinha azul infantil. Prq ficar procurando lugar em todo canto que vc vai tá fora de moda, levar a cadeira grudada na bunda é o novo preto!
Hehe. Tá bom, Fábio, Mentchiiiiiiiiiiiira!
Eu já consegui desgrudar.
(obrigada Fábio Júnior pela trilha sonora dos meus momentos de agonia e pela participação especial no papel de leitor entediado e que não engole minhas desculpas)
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